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domingo, 11 de abril de 2010

Obra Prima


Queria um amor mais que puro
Branco linho em sol brilhante
Um amor de diamante
Que nem sabe seu valor...

Mas aquece as madrugadas
Dias frios e invernadas
Um amor assim eterno
Traduzindo poesia alada...

Um amor de tão risonho
Transformasse todo sonho
Em realidade simples
E que regasse as primaveras...

Um amor tão diferente
Que ao olhar o meu semblante
Saberia distinguir
Entre as cores, a mais bela...

Um amor que se entregasse
Sem cobrança e sem disfarce
Mas que em todas as nuances
Revelasse a vida em tela.


Márcia de Sá/Marçal Filho
Pernambuco/Minas Gerais
10/04/2010

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