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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Um apelo para nossa Mãe


Há uma farpa que dilacera o peito meu
há um punhal à procura de sangue
há um dever que incomoda minh’alma
há um hospício a procura de mim

Existe a necessidade do encontro vital
em meio à devassidão plantada entre eras
quero que o homem dizime esse mal estar
há um apelo furando meu coração, em lágrimas

Existe um dever e por ele jamais poderia me calar
é preciso coragem para derrubar o monstro
há em mim esse mal estar, essa dor infinda,
há uma enorme tristeza consumindo meu eu

Todos os povos do mundo, sem exceção:
Precisam voltar os olhos para a Mãe África
Precisamos destruir a fome que dizima nossa Mãe.


Marçal Filho
Itabira MG
23/02/2012

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