Seguidores

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010



*Vitrais

Do outro lado da rua
vejo a silhueta duma deusa
tento olhar para o outro lado
mas o imã da imagem
muda as retinas do meu ser


Nunca pude entender
a força dessa alucinação
que provoca meu desejo...


Os vitrais escondem o corpo
escultura esvoaçante
de sentidos e anseios...


Lá por onde a lua bate
refletindo o seminu
tem o âmago que tempera
a visão de um querubim...


Se os vitrais escondem o corpo
a imaginação despe o cetim.


Marçal Filho
Itabira MG

3 comentários:

  1. Poeta querido,

    Vitrais está maravilhoso!!
    Muito bom recepcionar o fim de semana que vem chegando passeando no teu espaço que é tão gostoso.

    beijos ternurentos

    Clau Assi

    ResponderExcluir
  2. Belíssimo poema, os vitrais deixam é passar a luz e acendem a imaginação...
    abraço, ótimo fim de semana

    ResponderExcluir
  3. Marçal, esse poema é um mosaico das emoções da
    poesia.

    Beijos todos e mais alguns!

    ResponderExcluir