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sexta-feira, 26 de março de 2010



Outro Amor


Quando morre o amor
Nasce o pranto
e inunda de tristeza
a alma dilacerada


Quando morre o amor
Nasce a dor
e maltrata inclemente
o corpo alquebrado


Quando morre o amor
Nasce a falta...
E em tudo que falta
tem espaço.


Espaço livre, campo aberto
pranto triste, peito deserto

Mas...Há de ter...


Esperança de preencher
a alma compungida
com um novo amor risonho
que ao sair do sonho
traz novo brilhar à vida!


Arabela Morais/Marçal Filho
Pernambuco/Minas

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