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domingo, 7 de novembro de 2010

De estrelas e esperas




O mar ouve quieto
o som do vento frio
incansável, sorvedouro
intenso, disseminante

Saudades incontidas,
vestidas de amanhecer
adormecem em silêncio
despertando em ti o entardecer...

A lucidez da entrega
rebate na languidez do ocaso
e a estrela sem pouso certo
oscila na amplidão do espaço

Etérea se faz a causa
ofuscando um desejo louco
pois entre o encontro e o beijo
o amor conduzirá o complemento

É hora de voltar ao mar
é hora de ouvir o vento.


Ceição Bentes/Marçal Filho
Natal RN/Itabira MG
07/11/2010

Um comentário:

  1. Tupã me deu o dom da escrita e abençoou nosso poetar
    Duetar com voce é mais que aprender, é conversar com os deuses
    Obrigada eternamente

    bjos

    Ceiça Bentes

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