Uma voz que em mim ecoa
se fez pássaro na gaiola
teu calar me aperta o peito
passarinho que não voa
Soa triste meu versar
nessa sina melancólica
e um grito sufocado
sem ninguém pra consolar...
Voa, então, pensamento
Vá buscar minhas lembranças
Das canções de alegria
Pra espantar o sofrimento
Inunde a minha garganta
Com solfejos de esperanças
- Asas são a minha voz -
É a poesia que se encanta
Tanta é minha vontade
De soltar a voz do peito
Voa, voa, pássaro, ligeiro!
É chegada sua liberdade!
Marçal Filho & Lena Ferreira
Minas/Rio 12/05/2010
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