Por um erro de digitação
deixei a estupidez
brigar com meu eu insano
e dei de amansar burro bravo...
Por cismar versar tão fraco
fiz a ponte entre o espírito mau
e a maldade precocemente impune
mas, inventei amansar touro bravio...
Hoje peão errante ando verso solto
e morro no porvir do nada
mochila nas costas
trabalho com a parca ração
que a vida me ofertou
e desconfio mesmo que,
a sobra que me impôs o sonho
anda por aí medindo palmo a palmo
o desfecho de outra jornada...
Poeta não aceita rédea
não nasceu para ser bajulado
então deixo aqui o adeus
e somente quem me ama saberá de mim.
Marçal Filho
Itabira MG
13/05/2010
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