Ainda estou aqui
preso entre o silêncio e a dúvida
mas, ainda assim, aqui estou...
Tendo a apatia e a incredulidade
em refinada companhia
vejo-as fazendo-me reverências,
mas, não me sinto nada lisonjeado...
Ainda estou e estarei aqui
o vício de teu corpo frêmito
é a tônica alentando meus sentidos
ela dá-me toda a serenidade da espera...
Então sou a tranqüilidade apresentada
vulcão aparentemente dormindo calmo
ninguém sabe o minuto exato da erupção
só sei dizer que ainda estou aqui. Será?
Marçal Filho
Itabira MG
19/08/2010
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