Vamos reger tantas letras soltas
Para que, na orquestra das palavras
Os sons se assentem sobre a pauta
Vamos definir compassos sensatos
Porque, na acústica da canção sentida
O ritmo é bem intenso e nítido
Se, aqui, o solfejar dá muitas voltas
Entre notas vibrantes de Sóis e Bemóis
Entoemos, Lá, gemidos em ecos tímidos
Pois, na grande concha indomável do universo
O silêncio do verso preciso, far-se-á inigualável
Até, por fim, culminar em Si a canção da vida.
Marçal Filho & Janete do Carmo
Itabira/Palestina
27.08.10
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