Quando vi o Minotauro enfurecido
querendo destruir as paredes do labirinto
imaginei o que seria sua fúria contra a massa...
Das portas do palácio dei ordens para tocarem os clarins.
No alambrado, sobre a arena observei o povo dispersando,
eu era o general do exército de Zéfiro e não sabia...
Quando dividi ao meio o Cavalo de Tróia
usei a espada de Shaolin e o sabre de Hércules
e foi assim que meus comandados entenderam
que sem a fé em Maomé nada nos seria possível...
Então eu era o Mandarim do Reino de Thebas e duvidava,
mas agora, quando alerto meu povo contra a tirania vil,
eles lembram do passado e sorrindo aplaudem o Brasil...
Houve um tempo em que vendia tomates em feira livre
porém, meus compatriotas acreditavam no que eu dizia
eis que a multidão de outrora tão descrente, vive sorridente
e jurou jamais voltar ao tempo onde tudo era sem valia...
Marçal Filho
Itabira MG
20/10/10
Amigo e grande poeta...agora e só agora consegui entrar neste blog (tenho black-out tecnológico...rs) mas no coração desta tua poesia já entrei faz tempo. Orgulho de te conhecer e poder desfutar de presença tão marcante na poesia de nossos tempos.
ResponderExcluirUm beijo, meu amigo e obrigada pelo convite!
Damáris