Seguidores

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ÍNFIMOS e FRÁGEIS



Tão pequeninos como um grão de milho
Somos ante o pai nosso criador
Que se desejar; põe-nos entre suas folhas
Como crianças fôssemos carecendo amor

Somos mesmo ínfimas partes desse fruto
Filhos desse barro, dessa mãe de nós
Que tão maltratada pelas nossas mãos
Vive a implorar-nos, surdos por sua voz

É preciso sim, que nos olhemos mais
Para o interior de nosso coração
Só assim veremos a necessidade
De mudar de vez o som dessa canção

Nossa insignificância é nossa patente
Causa tão demente, conseqüência vil
Para que mudemos temos que compreender
Que somos grãos de areia nessa imensidão.

Depende de nós, dependemos de todos.


Marçal Filho
Itabira MG
10/10/10

Nenhum comentário:

Postar um comentário