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domingo, 19 de setembro de 2010

QUEM DERA



Falo de um amor que dormia
manso no meu peito há anos
por motivo de ledos enganos
retirando a minha paz, alegria

Falo de um amor tão puro
que acalentava os meus dias
por motivos assim, obscuros
impregnou a minha poesia

Digo desse amor sereno
iluminado ao raiar do dia
e em noite de calmaria
trazia um sorriso pleno

Digo de um amor distante
que sempre me deixava ardente
qual lume dum farol brilhante
vibrante, lindo e tão latente...

Sinto um amor tão profundo...
quem dera que em um segundo
voltasse, meu Amor! Tudo novamente.


Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas. 18/09/2010

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