FRESTA
Sou daqueles que de soslaio
Vê a vida se deitar
Com o amor ignorante
Que faz o silêncio falar
Sou daqueles moradores
Antigos de um peito só
Que não largam do torrão
A não ser que vire pó
Nessa casa que é meu peito
Trancada por fora e por dentro
Vive a minha companheira
Que às vezes escapa no vento
Da bucólica fantasia
Que transborda meu inteiro
Sou metade do desejo
Que juntou teu outro meio
Sou mais lúdico que real
O acaso não me basta
Sou dos eus, um marginal
Ruminando a parte ingrata
Se me perco em outro meio
No sonhar dessa amargura
Me transporto noutro tempo
E no crepúsculo busco a cura.
Marcos Gacê / Marçal Filho
Itabira MG
Marçal prazer em te ler; Visitar teu blog é um passeio agradável e enriquecedor. Beijo.
ResponderExcluirVanda Querida Amiga, muito obrigado pela visita e pelo comentário, Beijos e volte sempre, a casa é nossa!
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