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domingo, 4 de outubro de 2009


Porões do Tempo

Sou no vagar da história
página simplória pra repaginar
sou na batida simples
do tambor que pulsa
paz pra rebuscar...

Sou de passado à limpo
marginal de eras
nos porões das feras
que o tempo crivou...

Sou negligente e tímido
faço outra sangria
pra brincar com a dor...

Desço da euforia tola
e faço das ruínas
porta do apogeu
e na relutância tétrica
ouço a voz calada
e sinto o Armagedon.

Marçal Filho
Itabira MG
04/10/2009

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