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sábado, 17 de outubro de 2009



Tempestade

Os clarões riscando o céu
me apertando o coração,
se lá fora há tempestade
junto a mim, desilusão...

Um sei que de desconforto
um porquê, por que será?
os trovões me deixam surdo
sem sua voz pra me acalmar...

E assim que a tarde cai
a penumbra puxa a noite
eu me perco em desencanto
no quebranto desse açoite...

Eis que a música então se perde
nessa orquestra sem maestro
lá bem longe o tempo ruge
e a solidão me ronda perto...

Marçal Filho
Itabira MG

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