Sou o riacho correndo mansinho
buscando carinho e cuspindo na dor
sou tulipa nas entranhas da serra
um peito que encerra a pureza do amor...
Vivo a sorrir dessa incerteza absurda
bebendo na fonte de meu aprender
zombo do ódio dos meus inimigos
que nunca entenderam meu bem querer...
buscando carinho e cuspindo na dor
sou tulipa nas entranhas da serra
um peito que encerra a pureza do amor...
Vivo a sorrir dessa incerteza absurda
bebendo na fonte de meu aprender
zombo do ódio dos meus inimigos
que nunca entenderam meu bem querer...
Pedra rude, não poliglota e tupiniquim,
minha floresta tão bela
lindeza d’aquarela, tocata de oboé
o meu verde é o deleite dum coração
a sorrir de amor entre os igarapés...
Vez em quando à flor d’água,
a Yara beija um boto cor-de-rosa.
Marçal Filho
Itabira MG
05/07/2010
*Dedico esse poema à Ceiça Bentes, légítima filha dos igarapés.
Poeta amado
ResponderExcluirEu como representante dos mais belos rios da Amazonia, da flora e fauna, estou aqui emocionada diante de tão bela descrição poética. So grandes poetas poderiam ressaltar tamanha beleza
Obrigada por me fazer voltar as minhas origens
Amo voce a perder de vista
Um beijo da índia
Ceiça Bentes
Mergulhei fundo nesse seu poema de uma beleza esplêndida!! Mas foi à superfície das águas mansas que repousei minha satisfação e felicidade de ler você. Bravo, querido.
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