Vivo batendo palma
pra desilusão...
jogo no bicho da vez
mas só a insensatez
traz o meu quinhão...
Vez em quando; fico alucinado
e vejo deslumbrado...
uma luz no fim do túnel
mas, logo percebo a ilusão de ótica
então, na contra-mão; desabo outra vez
Viajo como um triste pagão
sangrando sem clemência
e, de ante-mão vejo-me punido
ante a prepotência...
Meus pecados são tantos
que já nem sei, quais são perdoáveis
e sem acalanto, me deságuo em pranto
seguindo atônito a procissão dos miseráveis.
Marçal Filho
Itabira MG
08/07/2010
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