Um verso se entrelaça a outro
Como se fossem mãos dadas.
A poesia, entre laços de dois corpos,
Traz, na emoção, a pureza da paixão...
Fadada, viverá bem perto do jogo.
Enquanto a paixão arrasta desejos
Tremulando feito vulcão em movimento,
A emoção determina a extensão do fogo.
Então a poesia, soberana em sentimentos,
É o elo de equilíbrio entre os prazeres...
Em meio a esse incêndio, brincadeiras...
Despertam quimeras guardadas no tempo
E risos de uma inocência esquecida.
Agora é hora de arder o que não era permitido;
Unir, num só poema de amor, dois destinos.
Janete do Carmo/Marçal Filho
Palestina/Itabira/09.07.10
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