Falo de um amor que dormia
manso no meu peito há anos
por motivo de ledos enganos
retirando a minha paz, alegria
Falo de um amor tão puro
que acalentava os meus dias
por motivos assim, obscuros
impregnou a minha poesia
Digo desse amor sereno
iluminado ao raiar do dia
e em noite de calmaria
trazia um sorriso pleno
Digo de um amor distante
que sempre me deixava ardente
qual lume dum farol brilhante
vibrante, lindo e tão latente...
Sinto um amor tão profundo...
quem dera que em um segundo
voltasse, meu Amor! Tudo novamente.
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas. 18/09/2010
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