Se de meu discurso pobre
verte uma verve quente
ele pode apontar o nobre
e o plebeu insolente...
Pois no verso vertente
vai explodir meu outro lado
o que antes era prudente
hoje está mais irritado...
De plebeu entendo bem
é a herança de família
não tenho insolência, porém
posso lhe dar garantia...
A nobreza que me irrita
faz muita fita e é tinhosa
mesmo vendo a nação aflita
fecha os olhos, pois é perigosa...
Mal-criação não espero
mas no verso maduro
posso dizer o que quero
pra melhorar o futuro...
Eu bem que queria
neste mundo moderno
ver longe a desarmonia
que ofusca um SER tão belo...
Para desmanchar esse inferno
que nos traz somente o horror
queria criar um paralelo
entre a paz, a justiça e o amor.
Marçal Filho/Anorkinda Neide
Minas/Rio G. do Sul
23/09/2010
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