Teu poetar é flor de laranjeira
no orvalho das manhãs de abril,
teus versares são encantos
nos cantos dos rouxinóis que amo
Tuas rimas são águas de cachoeiras
na vertente do serrado; e eu,
poeta fascinado bebo assim
do néctar dessa flor amável...
Teus versos tramitam liras
no pentagrama do coração
e a canção que amanhece
é flauta doce do meu refrão...
Vivo assim, entre a ilusão e o lírico,
só para violinar poemas épicos,
e quando a orquestra vem ao palco
alinhavo para você, aplausos em sonatas.
Marçal Filho
Itabira MG
10/09/2010
*Poema dedicado com carinho a Silvia Dunley, poeta de encantos mil.
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