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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

LABIRINTO





Caminho entre curvas porque não há retas
a meta à minha frente ficou para trás

Viajo sozinho e busco entender
ninguém, no entanto, não sabe explicar

De onde eu venho, não tenho lembrança
pra onde eu sigo não sei definir

E quando eu penso que encontrei o futuro
o cerco se fecha e não dá pra sair...

O novelo é gigante, enorme o barbante
não há nada adiante, atrás muito menos

Girando o relógio, ponteiros disparam
e minha cabeça abraça o vazio...

A vida sucata jogada num canto
enquanto a esperança está por um fio.

Marçal Filho
Itabira MG

Um comentário:

  1. Marçal, querido
    Seu poemas são luzes para que minha poesia saia do labirinto do pensamento e chegue às portas da sua inspiração.
    Adorável!

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