Ela só queria ser ramagem,
Em jardins de flores preteridas.
E que os rumos de suas palavras
Nunca fossem incertos.
Do lado fronteiro da insônia,
Respeitava apenas o tic tac
Das horas senhoras dos
“Uniformes sem tamanho”...
Para ter o que colher do resto do dia,
Que fosse calma ao seu alento!
Entre tantos desejos e andanças,
Topava, aqui e ali, com sorrisos
Tingidos de anátemas,
Respondendo coisas mais caras
Do que custavam os doestos.
Mas guardava o sentido do coexistir
Que desse forma à sua alma!
Está agora resolvida no infinito,
A gargalhar e aplaudir os reis
E rainhas dos vergéis da poesia...
Cheia de si, certamente,
Por disputarem o seu trono.
Gui Bassalo / Marçal Filho
Pará / Minas 13/01/2011
Parceirar com você companheiro é no mínimo, o máximo, mesmo sendo em máxima saudade de Jan.
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