Seguidores

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Rainha do Carmo


Ela só queria ser ramagem,
Em jardins de flores preteridas.

E que os rumos de suas palavras
Nunca fossem incertos.

Do lado fronteiro da insônia,
Respeitava apenas o tic tac
Das horas senhoras dos
“Uniformes sem tamanho”...

Para ter o que colher do resto do dia,
Que fosse calma ao seu alento!

Entre tantos desejos e andanças,
Topava, aqui e ali, com sorrisos
Tingidos de anátemas,
Respondendo coisas mais caras
Do que custavam os doestos.

Mas guardava o sentido do coexistir
Que desse forma à sua alma!

Está agora resolvida no infinito,
A gargalhar e aplaudir os reis
E rainhas dos vergéis da poesia...

Cheia de si, certamente,
Por disputarem o seu trono.


Gui Bassalo / Marçal Filho
Pará / Minas 13/01/2011


Parceirar com você companheiro é no mínimo, o máximo, mesmo sendo em máxima saudade de Jan.

Nenhum comentário:

Postar um comentário