Daqueles cujo domínio próprio não controla
São como bisturi, ferem a aorta contundente.
Provocam grandes terremotos, vítimas fatais
Alheios, corações destroem, intrinsecamente.
Armas potentes, sem pena, machucam, ferem
Envenenadas de puro rancor, deixam feridas.
Golpes certeiros, premeditados duramente
Fazem sangrar, quando friamente proferidas.
É como se o humano simplesmente não existisse
E sim um animal correndo atrás da presa.
Entre palavras torpes, chulas, malévolas e ferinas
A leviandade é tão desprezível quanto a sutileza.
O ser humano, se ferido for, por vezes tantas
Provavelmente com razão acabará por revidar
Porque quem foi agredido também poderá ferir
Tornando-se tão vil como quem só fez, o maltratar.
Glória Salles & Marçal Filho
Flórida Pta/Minas
02/01/2011
Olá, poetaço!
ResponderExcluirVim te desejar um Feliz Ano Novo!
chuakssssss