Uma vez, quisemos escalar a torre de Paris,
Mas, acabamos mesmo escalando a torre de Pisa.
Subimos cada degrau daquele campanário fenomenal
E, sob a neve que caia, contemplamos o Coliseu...
Outra vez, à sombra da gigantesca Pirâmide,
Vimos Tutankamon pagando propina para Pilatos;
Pois assim, os astros já projetavam Brasília,
Eterna forquilha para prender nosso pescoço...
E então nos pratos injustos da Estátua da Liberdade,
A espera por atos é muita, mas os fatos nos deprimem.
Tal qual os olhos do tradicional símbolo da justiça
Estão, às cegas, os sonhos dos apostadores de Las Vegas
Nos revelam a parte nefasta da epopéia dos corrompidos.
Marçal Filho / Janete do Carmo (in memorian)
Itabira MG / Palestina SP
11 de janeiro de 2011
*Amiga Querida, pronto, - terminei o Poema inacabado...
agora você pode descansar em paz...