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terça-feira, 17 de abril de 2012

IMAGINÁRIO



O cais do meu porto é denso,
as docas do meu exportar são cheias,
as lacunas desse meu pensar são livres
mas, os passos do meu caminhar, incertos.

A brisa que me vem soprar é fria,
as duchas desse meu banhar, são fartas
as águas dos rios que quero, fortes
mas a sorte que surge ao redor, não bate.

A dúvida que sempre me vem, é ríspida
porque meu esperar é longo e calmo
entrego-me nas asas do contratempo
porque a morbidez do meu acordar, é sonho.


Marçal Filho
Itabira MG
13/04/12

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