Da mão esquerda do escriba surgia no pergaminho
um texto em tinta vermelha,
e, era como se nada houvesse para escrever...
mas, eis que a sombra negra projetada na parede
ditava sistematicamente um novo script.
Os homens presentes assombraram-se,
mas, a mão do Faraó cobria a mão do escriba,
esta passou a escrever freneticamente o decreto dado:
– desejo a cabeça do rei Midas, numa bandeja de prata.
Faça com que isso chegue, a todos os rincões do reino.
A ordem foi cumprida e dias depois...
Enquanto o dourado do reino de Midas apagava-se,
as paredes do castelo do Faraó tingiam-se de rubro e escarlate...
Até hoje não se sabe o mistério daquele rei, mas,
seu reino desapareceu sob a areia movediça.
Ainda existe quem duvide e, os arqueólogos continuam a escavação.
Marçal Filho
Itabira MG
18/03/12
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