Da infância que ficou
trouxe a decisão no olhar
mirando bem além de mim
a tradução do meu sonhar
Já passei por maus bocados
sem porvir e sem mesuras
nos preâmbulos do passado
deixei minhas amarguras
Que a decisão é minha
não misturo sentimentos
pois viver de ladainhas
é colher o pó dos ventos
E assim seguro as rédeas
da ilusão do sonhador
do caminho retiro pedras
registrando o meu amor
Meu passado foi o ontem
meu presente é no agora
eis que o futuro então decido
nada mais me apavora
Meu cantar ainda é meigo
meu sonhar ainda é valsa
que viver das ilusões
é amarrar fogo e fumaça
Prefiro definir a história que recrio
Preciso recriar a história que defino
Marçal Filho
Itabira MG
29/12/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário