Em cada esquina uma rima me espreita
E da sarjeta o levante é desigual
Em cada rua a palavra incomoda
Porque a cena que me leva para a vida
É repelente destruindo o social...
No obsceno do comportamento chulo
Eu me anulo pra no fim aniquilar
E cada vez que volto a falar no assunto
Me vem o impulso para o ego da tristeza
E o ódio cego chega, sem sequer me avisar...
E nessa ênfase que traz meu cotidiano
Vejo o profano ali sentado em mesas fartas
Do outro lado onde reside só miséria
Um caos tão grande do tamanho da desculpa
Desses senhores que só vivem de bravatas...
Marçal Filho
Itabira MG
07/11/2009
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