Caminho entre curvas porque não há retas
a meta à minha frente ficou para trás
Viajo sozinho e busco entender
ninguém, no entanto, não sabe explicar
De onde eu venho, não tenho lembrança
pra onde eu sigo não sei definir
E quando eu penso que encontrei o futuro
o cerco se fecha e não dá pra sair...
O novelo é gigante, enorme o barbante
não há nada adiante, atrás muito menos
Girando o relógio, ponteiros disparam
e minha cabeça abraça o vazio...
A vida sucata jogada num canto
enquanto a esperança está por um fio.
Marçal Filho
Itabira MG
Marçal, querido
ResponderExcluirSeu poemas são luzes para que minha poesia saia do labirinto do pensamento e chegue às portas da sua inspiração.
Adorável!