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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Respingos





A esperar o trem
sinto a solidão das horas
vejo o escorrer da chuva
poças do olhar...

Cálido permaneço inerte,
gélido sofismando entregas
pálido a contar minutos,
gotas a pingar no chão...

meus versos molhados
sem brasa e sem chama
rebatem na lama
e respingam na dor...

Marçal Filho
Itabira MG
15/11/2009

2 comentários:

  1. PRAZER IMENSO ESTAR AQUI E TER A HONRA DE LER SEUS VERSOS,POETA...PARABÉNS

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  2. Respingos que doem entre a saudade e o tempo que não passa...
    Um prazer estar aqui...Beijos...Blog está belo!

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