Meu verso vive na trajetória
da aversão de identidade
aos solavancos sobrevive assim
sem rodeios e preâmbulos...
Tem vezes que rebate lírico
outras tantas, insone bate
e causando-me desconforto
dorme só pela metade...
Meu verso teimoso e hostil
se priva do contentamento
e, por não aceitar as mazelas
procura o isolamento...
Meu verso não guarda rancor
mas jamais será servil
pode ser um verso triste
mas nunca fugirá da verdade...
Sou poeta errante e meu verso, idem
não se preocupem, questões de fórum íntimo.
Marçal Filho
Itabira MG
06/06/2010
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