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sábado, 19 de junho de 2010

Quando me tocas...


Então na imensidão que meu olhar arrisca
busco o encantamento para retratar-te
sou todo desejo, todo carinho e mais...

Imagino-te como quem descobre uma estrela
que surgiu no espaço entre tantas outras,
mas, que ao brilhar exibe lirismo, cheiro e florais

Sentia-me morta com essa ausência
uma espuma, quem sabe apenas bruma
não era palpável, já não havia mais teu toque
agora, novamente tua, quero me chamar Lua

Sinto-me mais intensa em questão de segundos
tens o dom de me re-animar e ir mais fundo
olho para o céu e vejo um sol inocente
quando me tocas te recebo de corpo presente...
Finalmente.


Marçal Filho/Karla Júlia
Minas/Rio
18/06/2010

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