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terça-feira, 8 de junho de 2010

Sem luar e sem festa



Venho pendurando meus poemas
no varal imaginário da memória
quando o vento sopra forte e leva os versos
então me perco e esqueço a nossa história

O velocímetro há muito tempo está travado
e não consigo definir essa distância
desapareço ante minha grande dúvida
com a sensação que só vegeto simplesmente

Quando apareço pra fazer minha seresta
tão decadente, nem a lua, quer me olhar
então me vejo noutro tempo e noutro espaço
e nesse breu não há porquê meu festejar.



Marçal Filho
Itabira MG
07/06/2010

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