Acenam-me as horas, calmamente
Como a debochar da minha impaciência
Logo eu, que tenho tanta urgência
Pela resposta prometida pelo tempo...
Os ponteiros do relógio se arrastam
E, sorrindo, observam minha aflição
Tento ocupar a minha mente; é inútil
O tic-tac tão moroso me enlouquece...
E assim tomado de urgente desafio
Por um fio abstenho-me de gritar
É que o tempo, por certo, indiferente
Escorrerá tranqüilo ignorando o desespero...
Debalde meus apelos absurdos
Cada minuto é o encaixe do destino
E na verdade, não há porquê tanta fissura
Se a ternura definiu também, nosso caminho!
Lena Ferreira/Marçal Filho
Rio/Minas. 22/06/2010.
Poesia e amizade. Encontro aqui.
ResponderExcluirbeijos ternurentos
Clau Assi
Honradíssima com mais essa parceria sintônica, Marçal. Muito grata por mais essa oportunidade de aprendizado e compartilhar do fluido intenso de sua amizade. Beijo sereníssimo, POETAÇO!
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