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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Prenúncio


Sou a sombra do que deseja
explosão, duma ilusão infinda
vil arcanjo e não seu anjo
candura e paz pura tão renhida

Sou a alma tão pungente
que lhe domina, fogo lírico de seu pecar
mas, não sou seu devaneio
nem pão do centeio para degustar

Sou andorinha sem ter verão
sou a contramão de seu caminhar
a denúncia do que submerge
ponte que caiu pra seu naufragar

Sou assim prenúncio de seu desaviso
louco impreciso ante a indecisão
e, neste ajuste que por hora é farto
pouco caso ou nada que imaginar...



Marçal Filho
Itabira MG
11/06/10

2 comentários:

  1. Meu muito amado poeta Marçal

    O que dizer dessa alma que me cativou ha longo tempo e agora traz o arrebatador poema tocando com profundidade meu ser?
    Não tenho mais adjetivo pra você, ou seja, "você no mínimo, é mais do que o máximo" (palavras suas)

    Amo você e que Deus te conserve pra sempre em minha vida

    beijos


    Ceiça Bentes

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  2. Ceiça, o que dizer de seu comentário?

    Quais adjetivos usar? Não existem, posto que, esgotaram-me as possibilidades...por isso:

    Obrigadíssimoooooooooooooooooooooo...

    Beijares do amigo e fã.

    Marçal Filho

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